The Divine Comedy em Fevereiro em Portugal

The Divine Comedy regressam a Portugal já nos dias 3 e 4 de fevereiro em Braga e Lisboa, respetivamente. Os concertos terão lugar em duas das mais belas salas de teatro do país e estão a gerar muita expetativa. De acordo com a promotora Everything is New, restam poucos bilhetes para o concerto no Theatro Circo de Braga, enquanto a lotação do Teatro Tivoli BBVA já se encontra esgotada.

The Divine Comedy é o alter-ego de Neil Hannon, único elemento que se mantém desde o início do projeto formado em 1989, em Enniskillen (Irlanda do Norte), e que atingiu maior sucesso comercial em meados dos anos 90. Muitos músicos foram entretanto recrutados para sessões de gravação e digressões ao vivo mas é Hannon que continua a assumir todas as despesas: ele é compositor, vocalista, toca piano e guitarra, produz a maior parte dos seus álbuns e tem a sua própria editora.

Demorou meia dúzia de anos para encontrarmos o sucessor de “Bang Goes the Knighthood” (2010) mas não se pense que Neil Hannon esteve parado: lançou o segundo disco dos TheDuckworth Lewis Method (projeto paralelo que tem com Thomas Walsh), compôs o oratório “To Our Fathers In Distress” (dedicado ao seu pai, um antigo Bispo que sofre da doença de Alzheimer), compôs o musical “Swallows And Amazon” e as mini-óperas “Sevastopol” e“In May” (a última das quais foi entretanto incluída na versão deluxe do novo álbum).

A digressão que agora passa por Portugal serve para apresentar o 11.º álbum de originais, “Foreverland”, que foi lançado em setembro de 2016 e que retoma o gosto pela pop orquestral. Talvez por essa razão, Neil Hannon desta vez não se vai apresentar a solo (como sucedeu nas últimas atuações no nosso país), trazendo consigo Andrew Skeet (piano eletrónico), Ian Watson (acordeão e sintetizador), Tim Weller (bateria e percussão), Simon Little (baixo) e Tosh Flood (guitarra).  

A julgar pelo alinhamento dos primeiros concertos da Foreverland Tour, não deverão faltar também grandes clássicos como “Something for the Weekend”, “Becoming More Like Alfie”, “The Frog Princess”, “Generation Sex”, “National Express” e “Tonight We Fly”, num concerto que promete ser emocionante e onde se espera que as melodias poéticas voltem a ser servidas com as habituais doses de (bom) humor e ironia de um músico divinal chamado Edward Neil Anthony Hannon.

Em ambos os concertos a primeira parte estará a cargo da irlandesa Lisa O'Neil.